OS CLARINS DA INSÔNIA
Não consigo dormir. O peso de novas sobre velhas cargas tributárias, as luminárias intelectuais de novos sobre velhos saberes ferindo velhas sanções hereditárias debaixo e por cima de tantos ecos indormidos o recalque da inaproveitada juventude os afagos de mãos diáfanas o ininterrupto adiamento das sensações os clarividentes sopros dos clarins de postergadas manhãs. Assim é que é aproximar liames e libidos beijos e abraços oníricos na longa noite dos prazeres recolhidos no corpo-e-alma das compulsões na doce entrega da procura na longa festa das núpcias compiladas de tantas noites indormidas – e mesmo assim vívidas na vida.
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