VIVER OU MORRER DE RIR?
- Na corrida dos cromossomos o vencedor tem 9 meses de merecido repouso.
- Deus custa fazer um bobo. Mas quando faz diverte muito.
- Últimas palavras de um conformista ao ser atropelado fatalmente por um automóvel que seguia a 120 km.: “Tudo passa neste mundo”.
- Ficou cego de tanto pagar aluguel que custava os olhos da cara.
- A mentira tem pernas curtas e boca larga.
- A Santinha do Pau Oco tem tudo para ser personagem de Faulkner: presbiteriana à mesa e herética (ou erótica) na cama.
- O Desmancha Prazer tem dez manchas onde ninguém pode ver.
- Era um cantor que espantava os próprios males quando cantava.
- O que há de comum entre o escritor e o relógio é que ambos são imprecisos e trabalham de graça.
- Nunca mais levou desaforo para casa depois que descobriu o caminho do bar.
- Sujeito amarrado pro rabo tava ali: por mais que se batesse na cangalha, o burro não entendia.
- O algoz fez tanta cócega na vítima que ela morreu de tanto rir.
- A imaturidade feminina é biológica. Dos seus 100 mil óvulos apenas 450 amadurecem.
- Era realmente um cabeça de Bagre, apesar de ter nascido em Lambari.
- Humorista, Prometeu ria da própria desgraça: acorrentado ao rochedo, os abutres faziam-lhe cócegas no fígado exposto.
- A árvore da vida não dá mais frutos: só serve para quebrar galhos.
- O galanteador e a feminista, vestida de verde, trocam amabilidades:
Ele: “Verde é a cor da Esperança”.
Ela: “O verde nem sempre é capim”.
HUMOR DE ALMANAQUE (adaptação do colunista).
O marido Chiquito escreve uma carta à esposa Chiquita, nos seguintes termos: “Querida esposa: como não consigo falar com você sobre certos assuntos – você se irrita facilmente..., passo-lhe através desta os dados de uma estatística que fiz sobre o nosso insucesso conjugal\sexual durante o último ano. É o seguinte: das 365 tentativas que fiz para seduzi-la, só logramos êxito em 36. Isto por que: - em 17 vezes podíamos despertar sua irmã, que dormia no quarto ao lado; em 15 vezes você alegou que fazia muito calor e que suava em todos os poros; em 8 vezes fazia tanto frio que nenhum estímulo surtia efeito; em 52 vezes você alegava cansaço e indisposição; em 23 vezes você adiantava o relógio para alegar que estava muito tarde; em 26 vezes você argumentou que estava “naqueles dias”; em 69 vezes você estava dormindo que nem uma pedra; em 9 vezes você não suportava os ruídos que a cama fazia; em 6 vezes você culpava uma terrível dor de cabeça; em 2 vezes a sua dor era de dentes; em outras 2 vezes você rezava e não largava o terço para nada; em 10 vezes você alegava ter jantado muito e que podia fazer mal; em 32 vezes você estava brigada comigo; em 17 vezes você queria, dramaticamente, brigar comigo; em 12 vezes eu é que queria brigar com você; em 7 vezes você não queria perder o filme da sessão coruja.
Mas o êxito das restantes 36 vezes não foi completo por que: em 11 vezes você disse que eu não tinha tomado banho direito; em 10 vezes você me desestimulou ao constatar que o teto do quarto precisava de uma nova pintura; em 2 vezes você reclamou que eu estava muito afoito; em outras 2 vezes apareceu na tela da TV a figura deprimente de um político bilioso e ladravaz; em 6 vezes tive que acordá-la para dizer que desistia da intenção; em outras 6 vezes pensei que a tinha machucado, pois você dava sinal de vida.
É o que tinha a dizer, minha querida. Não me leve a mal e... beijinho-beijinho, já que deve, nesta altura, estar Xuxa da vida. Seu (eu disse seu?) Chiquito.
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