JÓIAS DA CULTURA POPULAR
AS FRASES:
Mais vale um gosto do que um carro de abóboras.
O seguro morreu de velho.
Quem quer vai, quem não quer, pede.
Quem tem telhado de vidro não atire pedra no do vizinho.
Quem não deve não teme.
A violência gera violência – só o amor gera a bondade.
Uma mão lava a outra; as duas lavam o rosto.
Quem fala a verdade não merece castigo.
Criança que não chora não mama.
Fruta na beira da estrada: está verde ou está bichada.
Quando um não quer, dois não brigam.
Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
O bom julgar a si se julga.
Quem fala o que quer, ouve o que não quer.
Bate na cangalha para o burro entender.
Quem planta vento colhe tempestade.
O sabido planta verde para colher maduro.
Quem tem boca vai à Roma.
Duro com duro não faz bom muro.
Em boca fechada não entra mosquito.
A morte não é a pior coisa, é apenas a última.
Quem fala demais dá bom dia a cavalo.
Quem ri por último, ri melhor.
Muito trovão é sinal de pouca chuva.
O que vem de baixo não me atinge.
Tantas vezes o cântaro vai à fonte que um dia se quebra.
É melhor comer um pernil com os amigos do que uma pelanca sozinho.
Quem convida dá banquete.
Um é pouco, dois é bom, três é demais.
O bom cabrito não berra.
Depois da tempestade vem a bonança.
Tem mal que vem para o bem.
A mentira tem pernas curtas.
Conversa fiada não enche barriga.
Quem fala o que não deve ouve o que não quer.
Na cara que mamãe beijou nenhum malandro põe a mão.
Por bem me levam ao inferno; por mal, nem ao céu.
Em mulher não se bate nem com uma flor.
A beleza não põe mesa.
A liberdade de um termina onde começa a do outro.
A dor que machuca é a mesma que ensina.
Pão de pobre não cai com a manteiga para cima.
Alegria do carreiro é ouvir seu carro cantar.
Deus manda o frio conforme o cobertor.
AS TROVAS
Quem tem amor não dorme\ nem de noite nem de dia.\ Fica virando na cama,\ igual peixe na água fria.
Lá no céu três estrelas,\ todas três encarreiradas,\ uma é minha, outra é sua,\ a outra é de minha namorada.
Dizem que a bala mata.\ A bala não mata ninguém. | A bala que mais me mata\ é a dos olhos de meu bem.
O tatu é bicho manso.\ Nunca mordeu em ninguém. Mesmo que queira morder,\ o tatu dentes não tem.
Fui ao mar buscar laranjas,\ frutas que o mar não tem.\ Voltei de lá todo molhado\ pelas ondas que vão e vem.
Lá do céu caiu um cravo\ na sexta-feira da paixão.\ Antes fosse um canivete\ para ferir meu coração.
Sete e sete são catorze,\ com mais sete vinte e um.\ Todo mundo tem seu bem,\ só eu não tenho nenhum.
Tu remoças dia a dia,\ e eu vivo mais alquebrado.\ Dê-me o beijo prometido,\ para eu morrer sossegado. (suspeito que esta trova é do Soares da Cunha).
No enterro da Raimunda,\ foi aquela confusão...\. Pois uma parte de seu corpo\ ficou fora do caixão.
Para matar as saudades,\ em ânsias saí correndo...,\ Mas eu que fui matar saudades,\ de saudades voltei morrendo (de Soares da Cunha?).
A noite é fria e sombria\ aquela em que não te vejo.\ Mas se vens em noite escura,\ vejo a lua em teu beijo. (de um samba de Pixinguinha?).
Tu censuras minha pressa.\ No fundo tu tens razão.\ Quem ama guarda o relógio,\ e consulta o coração. (de um samba-canção de Antônio Maria).
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