quarta-feira, setembro 20, 2006

O QUE É A NATUREZA II

Do seio da terra ao limiar do céu as ramificações internas da haste resultam na entrefechada maçã na entreaberta rosa (paradisíacas) encanto e perfume na conciliação das diferenças na interpenetração do Amor. Assim é o frêmito criativo no âmbito do prazer inicial que se adentra e irrompe em desafogo a haste é da rosa, a rosa é da haste em delírio momentâneo e definitivo. Assim é o aroma do ar que respiramos o sol e a lua se revezando a fotossíntese das sombras e claridades na feitura da polpa e das pétalas nas entranhas úmidas e nas epidermes de infinitas feições. Assim o inventário genético percorre as gerações das esmeraldas das perobas dos bichos nas infinitas variedades dos modos de ser e de agir da vida perfeita no mundo perfeito de um tempo imperfeito.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Caro Lázaro.
Poesia fina, de alta qualidade trazendo as evocações da alma, da natureza e do ensimesmamento.
Muito boa poesis e interessantíssimo ao blog e seus escritos.
Um grande abraço,
Sérgio França

4:52 PM  
Anonymous Anônimo said...

Caro Lázaro. Poesia fina, de extrema sensibilidade evocando a natureza, as emoções, o ensimesmamento. E o blog, interessantíssimo, com excelentes textos.
Um grande abraço,
Sérgio França

5:02 PM  

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