quinta-feira, novembro 23, 2006

A SIMPLICIDADE DE EINSTEIN

a luz em pequenos pacotes individuais os grãos de pólen dançam na água, ansiosos pela terra fofa? os átomos minúsculos e inertes, quem diria que fossem tão ágeis e potentes? o heurismo einsteiniano aborda e perfura tange e conjura o bloqueio translúcido da natureza, aparentemente dormindo e frequentemente sonhando em suas florestas de água e pedra? assim a lua não é uma mera onda álgida mas sim também um troço diáfano doce e elucidativo às vezes é um nosso olhar acessório-concomitante resgatado de uma anterior cegueira pois que o líquido que desmancha nos dedos tem lá suas moléculas atritantes que desenham e perfazem uma visibilidade atômica a cavalgar em ondas de luz ele vê que toda matéria contém energia e que toda energia pode gerar matéria celebrando assim o casamento do tempo com o espaço assim como que um fluindo cavalgando outro fluido de um lado a luz, do outro a sombra de um lado o beijo na testa do sol do outro o sol no olho da fissão nuclear estamos achados ou perdidos? façam as apostas.