quinta-feira, novembro 26, 2009

UMA, DUAS PALHETADAS

Copenhague, Dinamarca. Mais clorofila, menos carbono, eis a questão a ser debatida e resolvida por especialistas científicos e autoridades políticas do mundo inteiro. Estima-se que a permanência do índice de emissão de gás carbônico da superfície terrestre para a atmosfera inviabilizará a vida animal, vegetal e mineral dentro de mais alguns anos. Um novo dilúvio ou o próximo fim será em fogo, como reza a bíblia? Queira ou não os atuais potentados do planeta, a solução é a diminuição da produtividade dos atuais bens de consumo dos seres humanos apalermados. Deverão ser reduzidos, disciplinados, compatibilizados. A ganância financeira precisa ser freada, a mão de obra racionalizada, a produção excessiva de ferro e aço, que gera montanhas de sucata e lixo, que entopem as artérias urbanas e rurais, que desmatam e desmatam e desmatam sem dó nem piedade, tudo precisa ser drasticamente reduzido, racionalizado, compatibilizado. É preciso chegar ao equilíbrio entre a produção e o consumo, sem desperdício e sem a ganância da tal rentabilidade econômica. É preciso. Caso contrário será a fatídica indigestão mundial dos gazes apocalípticos. O Que Faltava. O americano Ronald Lauder, condenando as homenagens que Lula prestou ao tirano do Irã – um mero financiado de um terrorismo pior do que o de Hitler, uma vez que dispõe da bomba atômica para varrer Israel do mapa. Ele assegura na entrevista publicada na VEJA que “se o Brasil age como se negócios fossem tão importantes quanto princípios éticos, significa que passou dos limites aceitáveis”. O nosso presidente é mesmo “o cara” (na gozação de Obama): bobo até onde mandaram parar. E ele não pára. Epígrafe de um Conto (*). “Até quando afligireis a minha alma e me atormentais com os vossos discursos? Eis que já por dez vezes me injuriais e não vos envergonhais de me oprimir”. Job 19 -1 a 3. 

(*) O conto, rascunhado em 1963, não foi revisto nem publicado até hoje. Seu título pendente: “As Pálpebras da Aranha”. 

Poesia Poesia. Quando ela se me oferece no poema, ali sim a escuridão esclarece, reage, fica olhando-me ao ser olhada, dando e recebendo seus prementes favores. Pois que ao subtrair de si é a si mesma que adiciona. A Vida e o Mundo. A vida é boa, o mundo é belo? Quem não está manietado e viaja pelos sertões e metrópoles, sabe que a vida é boa e o mundo é belo! Picles. - Você pode considerar-se um cara bem conservado aos sessenta e tantos anos quando um colega da infância-e-da-adolescência o reconhece sem esforço – e você só o reconhece depois que ele se identifica. - O sujeito antipático tem duas caras (como um dos personagens do seriado da Warner “Two And Half Man): a daquele “chato que está vindo de novo” e do estróina que “felizmente está indo embora”. - Não engulo a fórmula com a qual os cineastas figuram os antropófagos devorando primeiro o rosto das vítimas. Não seria mais lógico começar pelo traseiro, que é sempre mais carnudo? As Cartas Marcadas. O sociólogo Antônio Lavareda fala sobre as eleições no Brasil: “Os governantes fazem propaganda, desde que tomam posse. Já a oposição só tem um mês e meio para se apresentar.... O lulismo tem semelhanças com o varguismo, o janismo e o malufismo. Também se parece com o peronismo argentino e o chavismo venezuelano... (Revista VEJA de 25/11/09). Deus, ou seja, a Natureza. “Nenhuma economia sobrevive sem os insumos que a natureza lhe fornece de graça: chuvas no período certo, rios regulares, insetos polinizadores, vegetais para segurar a erosão, etc”. Marcelo Leite – em Caderno”mais!” da Folha de São Paulo de 25/11/09. E então senhores da Reunião de Copenhague: por que não reduzir a emissão de gazes que produzem o tal de efeito estufa que está desnaturalizando a Natureza?