TECNOLOGIA DE PONTA NO SÉCULO 20
Compilação de Lázaro Barreto.
- Em 1925 a Philips é pioneira em experiências de gravação, transmissão e reprodução de imagens televisivas – e a gravação passa a substituir a gravação mecânica. Em 1927 Thomas Edson desenvolve um disco com sulcos finos capaz de reproduzir mais de 22 minutos contínuos de música de cada lado.
- Em 1931 são feitas as primeiras gravações em estéreo – e surge em Chicago o liquidificador portátil. Em 1935 os alemães acompanham a primeira transmissão televisiva da história – e E. H. Armstrong, professor da Universidade de Colúmbia, desenvolve o rádio FM.
- Em 1939 a Philips produz o primeiro barbeador elétrico. E enquanto nos Estados Unidos começam as transmissões de televisão comercial, no Brasil acontece a primeira em circuito fechado.
- Em 1941 o alemão Konrad Zuse inventa o computador digital binário, que foi desprezado pelo Terceiro Reich nazista. Em 1946 os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia colocam em operação o primeiro computador digital eletrônico da
história, utilizando mais de 17.000 válvulas e 500 mil conexões de solda em 180m2 de área construída, com peso de 30 toneladas.
- Em 1948 surge o circuito transitorizado, antecessor do circuito integrado, que permitiria a evolução dos computadores. Os discos de vinil mudam de velocidade – e a Colúmbia é pioneira na fabricação dos Long Plays.
- Em 1952 surge o primeiro gravador de fita magnética, aperfeiçoando o processo de gravação em disco masterizado. As gravações se tornam possíveis em qualquer lugar, inclusive ao livre, pois as máquinas de fitas são portáteis.
- Em 1954 iniciam-se nos EUA as transmissões de televisão em cores. Em 1955 os pesquisadores da área de comunicações desenvolvem o transistor, uma peça minúscula, com um cristal de germâmio em seu interior, capaz de captar e amplificar as ondas hertzianas.
- Em 1958 o físico Willy Higinbothan desenvolve o primeiro videogame. Em 1960 os pesquisadores desenvolvem o chip. O circuito integrado é um conjunto miniaturizado de componentes eletrônicos, construído sobre uma fina pastilha de silício – o que abre caminho para o desenvolvimento acelerado da indústria eletrônica.
- 1962 a agência espacial norte-americana lança o primeiro satélite internacional de comunicações, o Telstar I. Em 1964 a fita cassete compacta passa a ser comercializada, permitindo a multiplicação das gravações, ampliando o acesso ao público de um mecanismo até então restrito, logo incorporado ao mercado fonográfico.
- Em 1966 o engenheiro Ralph Baer concebe um aparelho que roda jogos eletrônicos na televisão. É o primeiro videogame da história. Em 1967, na África do Sul, o médico Cristian Bernard faz o primeiro transplante de coração, com sucesso.
- Em 1970 o sistema telefônico DDD já pode ser executado sem telefonista em ligações internacionais. Em 1971 a Intel lança nos EUA o primeiro microcomputador pessoal, o MCS-4. Em 1972 é lançado nos EUA o primeiro console de videogame da história. No Brasil a Embratel e a TV Difusora, de Porto Alegre, fazem a primeira transmissão em cores da televisão brasileira.
- Em 1973 o pesquisador Martin Cooper faz a primeira ligação de um aparelho celular, em forma de tijolo de 860 gramas com autonomia de 20 minutos. Em 1974 a Philips lança o conceito de home vídeo na Europa, ou seja, um aparelho capaz de gravar e reproduzir transmissões de TV, ou seja, o vídeo-cassete.
Em 1976 é lançado o Sistema Dolby Stereo: uma faixa óptica de 35 mm que permite a codificação da informação sonora em quatro canais, logo incorporado na trilha sonora dos grandes filmes. Em 1979 a Sony lança o TPS-L2, ou seja, o walkman, reprodutor de fita cassete e de outras mídias.
- Em 1980 a Philips desenvolve o primeiro disco óptico para armazenamento de dados, com a capacidade 60 vezes mais que a do disco flexível até então utilizado. Em 1984 a Apple lança a linha Macintosh de computadores pessoais, que surpreende pelo design, facilidade de uso e estilo, com a ferramenta inovadora, o mouse, que agiliza a operação.
- Em 1996 os consumidores japoneses já tem acesso ao DVD, mídia que permite ao usuário o controle sobre a reprodução. O sucesso do novo formato se deve a uma incomum associação entre os grandes fabricantes da indústria eletrônica, a Philips e os estúdios cinematográficos.
Bibliografia: “História Ilustrada da Philips do Brasil – 2004 – São Paulo, SP.
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