AINDA HÁ MUITA DIVINDADE EM ISRAEL (*)
Ainda se vê pelos campos e pelas ruas as figuras emblemáticas de Raquel e Jacob, de Rute e Débora, de David e Betsabá, de Pedro e Maria Madalena, de Jesus, Maria e José! Os muros, alicerces e oásis ainda intactos? O Jardim das Oliveiras ainda florido? O calvário de Gólgota, ainda na encruzilhada? E o Sinédrio das agruras e da paixão? E os indícios da Ressurreição? E a prevalência do Amor ao Próximo do Pai Nosso nos semblantes das pessoas e das habitações sobre o ódio ao próximo do tio sam, em suas trancas e arestas belicosas? Ainda se vê a mão de Deus ao longo do que se vê: a velha areia prenhe de vigorosas raízes, o sol e a neve temperando as aclimatações, os templos e o Templo de Jerusalém! Ainda hoje se ouve a súplica dos homens de bem: Que o Senhor aplaque a ira de Caim e Abel; que amenize as refregas e suprima os holocaustos; que a menção profética dos Patriarcas e das Matriarcas que tanto transpareceu nas ações das Dozes Tribos abençoadas e nas profecias e pregações de João Batista e dos apóstolos, vivifique perpetuamente os sentimentos e as mentalizações; que a coligação dos Testamentos inspire e acione as súplicas das boas graças caindo em solo fértil no esforço universal da bela e veraz comunhão dos bens celestiais, ainda agora e sempre tornados terrenos e cotidianos. Amém!
(*) Escrito depois de ver as imagens do arquivo de um e-mail remetido pela amiga Rita de Cássia Pereira da Silva, a quem agradeço.
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