TEMPO, TEMPERO
Não tenho mais a juventude. Não posso mais jogar futebol? O passado avança no futuro, o futuro que retroage e inquieta. Cito em voz baixa a metáfora desta mutável decadência. Tento controlar remotamente os pontos de atrito e de coesão, entre a infância e a velhice. Não tenho mais noites a perder. A vida é mesmo uma criança: gosta, mas tem medo.
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