sexta-feira, agosto 21, 2009

COMENTÁRIO SOBRE O LIVRO BONFÁCIL (*)

Obra preciosa que se lê e folheia incessantemente em seus meneios e arroubos gráficos (abstratos e concretos ao mesmo tempo) oníricos e contundentes. Todo ser humano tem seus momentos de lucidez e de nublações. Livro que merece lugar peculiar e privilegiado na estante, porque está sempre aberto às novas leituras e ensimesmamentos. Um arrojo levíssimo? Algo intérdito a nós outros, prosadores automáticos? Um chamariz para novas incursões escapatórias do realismo rastejante e ferino? Um chamado do além? Uma poesia diferente da vida igualitária. Absurdamente legível. Destinado aos raros momentos das dúvidas que se esclarecem e logo se apagam novamente. Algo imprescindível? Sim, algo imprescindível.

(*) de P. J. Ribeiro com intervenções de Wlademir Dias Pino