(Esboço Genealógico)
EVANDRO PEREIRA ARAUJO, casado com a prima Edircilene Guerra Araújo (filha do famoso ferroviário David Pereira Guerra), filho de Benedita Pereira de Melo e de Luiz Gonçalves de Araújo; neto de Maria Arcângela da Silva e de Afonso Pereira Melo; bisneto de Archângela Tavares Barreto e de João Pereira da Silva (João Professor); trineto de Antônio José de Oliveira Barreto (1825-1890) e de Maria Arcângela Tavares; tetraneto de Bernardo José de Oliveira Barreto e de Josepha Maria de Jesus (filha de Manuel de Souza Pinto e de Anna Joaquina, colonizadores da região rural de Cláudio); pentaneto de Antônio José de Oliveira Barreto (1767-1843, natural de Santa Cristina de Aroens, Arcebispado de Braga, Portugal, filho de Gregório Francisco de Oliveira e de Maria Rosária Ribeiro de Freitas) e de Anna Joaquina Cândida de Castro (brasileira de
Prados, Minas Gerais, filha de Rosa Angélica da Luz – descendente de ilustres membros da nobiliarquia paulistana e mineiriana – e de Faustino José de Castro (português do Porto, advogado e Capitão de Ordenanças).
Evandro Araújo, de muita notoriedade positiva em todo Estado de Minas, é um expoente do jornalismo televisivo em Divinópolis, MG, onde exerce o cargo de Editor Responsável da TV Alterosa. Possuidor de muita facilidade para dirigir equipes e de exercer o lado fluente das reportagens, aliando o carisma da presença com a naturalidade de se mover e expressar diante e atrás das câmeras, comungando com o espectador o interesse e o resultado do trabalho comunicativo, colhendo sempre os melhores índices de receptividade.
PRIMAS DA JUVENTUDE (*).
Quantas primas amamos na infância e na juventude?
E agora na meia-idade ou na velhice?
Os desejos são os mesmos, depois de tantos anos?
Cansados de brigar, os dois hoje vivem em paz?
A velhice é mais solidária e menos solitária?
A lembrança já ocupa o lugar do pensamento?
Às vezes o auge da ojeriza
e a freqüência das arengas
não passam de meras autocríticas,
pois:
Os filhos que não dão trabalho ficam relegados.
Os afeitos às travessuras são mais amados.
Em casa, às vezes, nem precisamos falar.
Os parentes se entendem no silêncio.
Assim é que é mesmo:
um não disse mas pensou.
O outro não ouviu, mas entendeu.
“Esses Barretos são assim mesmo”,
dizia minha mãe, que era dos Guimarães:
“Cada um guarda a raiva até morrer”.
Ah, oh, é assim mesmo!
O intelectual é um descontente crônico.
De repente ele descobre que a neta agora é avó.
E assim e assado,
estamos conversados.
Quem não gostar, que coma menos.
Pois.
(*) Transcrito de meu livro “Família Oliveira Barreto”, edição do autor, esgotada.
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