quarta-feira, agosto 19, 2009

O UNIVERSO FAMILIAR

(Esboço Genealógico)

EVANDRO PEREIRA ARAUJO, casado com a prima Edircilene Guerra Araújo (filha do famoso ferroviário David Pereira Guerra), filho de Benedita Pereira de Melo e de Luiz Gonçalves de Araújo; neto de Maria Arcângela da Silva e de Afonso Pereira Melo; bisneto de Archângela Tavares Barreto e de João Pereira da Silva (João Professor); trineto de Antônio José de Oliveira Barreto (1825-1890) e de Maria Arcângela Tavares; tetraneto de Bernardo José de Oliveira Barreto e de Josepha Maria de Jesus (filha de Manuel de Souza Pinto e de Anna Joaquina, colonizadores da região rural de Cláudio); pentaneto de Antônio José de Oliveira Barreto (1767-1843, natural de Santa Cristina de Aroens, Arcebispado de Braga, Portugal, filho de Gregório Francisco de Oliveira e de Maria Rosária Ribeiro de Freitas) e de Anna Joaquina Cândida de Castro (brasileira de Prados, Minas Gerais, filha de Rosa Angélica da Luz – descendente de ilustres membros da nobiliarquia paulistana e mineiriana – e de Faustino José de Castro (português do Porto, advogado e Capitão de Ordenanças). Evandro Araújo, de muita notoriedade positiva em todo Estado de Minas, é um expoente do jornalismo televisivo em Divinópolis, MG, onde exerce o cargo de Editor Responsável da TV Alterosa. Possuidor de muita facilidade para dirigir equipes e de exercer o lado fluente das reportagens, aliando o carisma da presença com a naturalidade de se mover e expressar diante e atrás das câmeras, comungando com o espectador o interesse e o resultado do trabalho comunicativo, colhendo sempre os melhores índices de receptividade. 

 PRIMAS DA JUVENTUDE (*). Quantas primas amamos na infância e na juventude? E agora na meia-idade ou na velhice? Os desejos são os mesmos, depois de tantos anos? Cansados de brigar, os dois hoje vivem em paz? A velhice é mais solidária e menos solitária? A lembrança já ocupa o lugar do pensamento? Às vezes o auge da ojeriza e a freqüência das arengas não passam de meras autocríticas, pois: Os filhos que não dão trabalho ficam relegados. Os afeitos às travessuras são mais amados. Em casa, às vezes, nem precisamos falar. Os parentes se entendem no silêncio. Assim é que é mesmo: um não disse mas pensou. O outro não ouviu, mas entendeu. “Esses Barretos são assim mesmo”, dizia minha mãe, que era dos Guimarães: “Cada um guarda a raiva até morrer”. Ah, oh, é assim mesmo! O intelectual é um descontente crônico. De repente ele descobre que a neta agora é avó. E assim e assado, estamos conversados. Quem não gostar, que coma menos. Pois. 

(*) Transcrito de meu livro “Família Oliveira Barreto”, edição do autor, esgotada.