A IMPRENSA TUTELADA
É mais fácil e conveniente morar no vazio repetitivo, do que inaugurara e manter uma nova estação de eventos? A verba do poder público, que compra as opiniões, é pegajosa, cheira mal? Não causa dor de cabeça nem indigestão aos apaniguados das nefastas gestões? Não desalinha a perspectiva de uma possível evolução cultural limpa e frutífera? Não emperra o maquinário das iniciativas honestas de empresas idôneas? Não dilui a moralidade na fonte e no âmago de uma estrutura social em necessário e possível aperfeiçoamento? Ela, a imprensa tutelada, não passa de uma porca-miséria a entupir lixeiras e lixões? Uma merda fedorenta?
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