quarta-feira, dezembro 15, 2010

PERDER O SONO

É bom saber que a velhice é um traste, um incômodo, um mulambo? É ruim saber que os acertos conjugados aos erros são irrisórios? A luz vermelha, a luz vermelha, a luz vermelha na gélida peregrinação interior do externo desamor.... A seqüência nebulosa do infindável retorno? Não se fala mais no abolido, mastigando o que se comeu? Como desperdiçar a inutilidade (livrar de uma contínua importunação)? A ânsia de dormir, o enfado de acordar. O externo desamor. A morte em vida. O embate da crueldade, revigorado.

1 Comments:

Blogger josé roberto balestra said...

O POETA Lázaro Barreto m'encanta demais! D'cada leitura uma iluminura fica m' na mente.

abração, Meu Poeta Lázaro!!!

2:52 PM  

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