quarta-feira, março 10, 2010

MEU BEM CHEGA HOJE (*)

As palavras interrompem meus passos na caminhada longitudinal da manhã, ao sentir a imperiosa necessidade de abrir um poema no coração e na mente, para dizer que você (e mais ninguém) dispensa o próprio corpo para ser o que é; dispensa a própria alma, para ser o meu amor. Sim e sim, você é uma paisagem com você dentro, na qual posso debruçar-me para conhecer os rios e as montanhas célebres, que me chamam, que me chamam para ocupar o lugar do meu destino (que falta me faz!). 

(*) Versão do poema de 1966.