MEU BEM CHEGA HOJE (*)
As palavras interrompem meus passos na caminhada longitudinal da manhã, ao sentir a imperiosa necessidade de abrir um poema no coração e na mente, para dizer que você (e mais ninguém) dispensa o próprio corpo para ser o que é; dispensa a própria alma, para ser o meu amor. Sim e sim, você é uma paisagem com você dentro, na qual posso debruçar-me para conhecer os rios e as montanhas célebres, que me chamam, que me chamam para ocupar o lugar do meu destino (que falta me faz!).
(*) Versão do poema de 1966.
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