segunda-feira, maio 31, 2010

REVIVESCÊNCIAS

As lombrigas da infância que se fixam, inamovíveis nas tripas psico-físicas de nossa crônica debilidade, crescem desmesuradamente ao romper do poente etário de nossa condição humanamente propensa às chuvas e trovoadas das vicissitudes acumuladas ao longo dos anos de contraditórias vivências. O que fazer agora: amarrar o animal pelo rabo e esporear? Deitar na relva empoeirada e procurar o sono nos meandros nebulosos da atualidade? Estufar o peito e assumir as repetidas negligências ao longo de tantas contrafações vivenciais? Perdoar ou condenar os algozes interiores e exteriores da abominação inexplicável? Procurar, sem desesperar, o alívio de algum fortuito esquecimento, ou então dar tudo por consumado - e comemorar a vitória da manutenção na reles sobrevivência, conseguida, apesar dos pesares, e dos males resultantes dos próprios pecados?

1 Comments:

Anonymous Lorena said...

Olá senhor Lázaro!! O senhor publicou um livro onde tem a foto do meu avô Geraldo Tavares com a minha avó Raimunda (Fiica), quero saber qual o nome do livro, quero comprar e dar ao meu de presente.
desde já agradeço,

Lorena Oliveira Tavares.

5:32 PM  

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