sexta-feira, janeiro 28, 2011

VIAGEM DA LUA DE MEL

Aclimatação das circunstâncias subjetivas. A pronta exclusão das contrariedades. Assim ansiosos, ultrapassando a distância, Chegamos à praça enluarada da cidade premeditada... As redondezas erguidas, enevoadas nas doçuras da onírica realidade... O caule tenro da musicalidade. O temporal impávido dos anseios. A gostosa movimentação dos embalos. Na casa das luzes verdes e tremulantes. A quintessência dos átimos e dos étimos. A noite dos pirilampos atritados e cantantes. Os mergulhos as braçadas os estirões. Os tentáculos da orquídea a subir nas paredes. O amor com o amor se paga numa libido vindo de outra libido..... Os interiores chamam as superfícies: tudo se enlaça na coesão da fome com a vontade de comer. O frenesi fulgia, equilibrava p arroubo nas alturas das paredes, do teto, do céu. O quinhão sutil na oferta e na procura... A juriti cicia no ninho da rolinha? O inhambu de moita em moita está doido por mais um abraço? A dor da bondade e da beleza... Ó rútila frondosa tentação! Agora o mar recobre a montanha, uma nuvem inunda a floresta... A noiva prolonga o assédio. O noivo prolonga o ritmo. Ambos batem numa mesma porta. Querem arrombá-la? Mas já não estão dentro?