terça-feira, novembro 01, 2011

O QUE HÁ DE MELHOR?

O desejo fala por mim em todos os sentidos do corpo e da alma. Ó lúbrica flor da montanha, a ínvia Dublin de James Joyce. A espiritual carnalidade do fervor: a verve musicando a vulva e a cútis, os sorridentes lábios verticais e horizontais dela. O inexplicável perfume da libido, as tronqueiras do caminho, as ramificações os planaltos e as planícies, as esfericidades, os pontos de exclamação das peripécias nos contornos e arredores da sede e da fome na hora de entrar no espaço hachurado das fontes, dos remansos e correntezas, dos pórticos, refúgios e sótãos.... Tudo de bom mesmo antes de entrar nas grutas encantadas do prazer remoçado e nadar e e fluir e mergulhar e aflorar nos mundos e fundos da posse instantânea e permanente do imorredouro deleite diante dos pequenos e grandes lábios de mel, do imorredouro deleite jorrando luzes na minha obscuridade, antes de ver e ter o paraíso instantâneo e permanente.