terça-feira, setembro 29, 2009

AS QUATRO ROLINHAS BRANCAS

A primeira sorria em forma de canto, apessoada em terra firme nas beiradas de um céu confiável. A segunda voava célere em forma de sorriso, deixando nos traços de suas asas a euforia das penas plantadas em carne tenra. A terceira deambulava sob a chuva fina nas baladas andróginas dos trovadores medievais em plena modernidade balouçante. A última olhou-me do alto da mangueira (e seu olhar piscava algum reconhecimento?), melancolicamente. Alguma mágoa enrustida na brandura? Eu, eu fiquei bobo de ver.