sábado, janeiro 30, 2010

SUPLÍCIO DA SAUDADE ONÍRICA

A humanidade está sobrevivendo despojada do velho e bom amor vitalício. Sem fôlego na secura, o ser humano estiola-se nos bagaços e resíduos da pantomina das arcaicas marionetes, na dança desgraciosa dos postergados e incrédulos autômatos, que não sabem o que é viver, porque não sabem o que é amar. A humanidade se arrasta no marasmo. De corpo e alma sangrando, teimosamente, custe o que custar os olhos do corpo e da alma. E como é que fica a eterna insatisfação dos desejos amorosos? E o que na verdade e na beleza é o amor hoje em dia?