ALBERTO SILVA:
“O Cinema Novo, que abrangeu toda a extensão da última década (1960-70), fundou uma linguagem autônoma para a filmografia brasileira, conferiu dimensões internacionais para a filmografia brasileira... através de dezenas de prêmios que levantou em festivais do mundo inteiro, e finalmente impulsionou o celulóide a discutir a realidade nacional sob uma ótica própria, utilizando uma linguagem inequivocamente escrita por brasileiros e fixando na tela a nossa paisagem física e humana” (pag. 17). Exemplifica com a citação nas páginas seguintes de vários filmes, entre os quais “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “Vidas Secas”, “Os Inconfidentes”, “Como Era Gostoso o Meu Francês”,”O Pagador de Promessas”, “O Cangaceiro” e Outros. Em “ Cinema e Humanismo”, Edit. Pallas, Rio de Janeiro, RJ, 1975.
AVA GARDNER:
“Ele tinha andado flertando comigo desde o primeiro dia, mas isto era o previsível nos homens italianos: se eles não estão atrás de uma mulher é porque a vida deixou de ter valor” (pag. 243). Suponho que uma das coisas mais estranhas nos meus três casamentos – e devo acrescentar que não pedi um tostão de pensão a nenhum dos meus “ex” – foi o fato de que os laços matrimoniais pareciam ser algemas que nos prendiam” (pag. 216). Em “AVA – Minha História”, trad. de Celso Loureiro Chaves, Edit. LPM,são Paulo, SP, 1991.
LILLIAN ROSS:
“Para o papel do jovem (no filme “A Glória de Um Covarde”) John Huston queria Audie Murphy, o herói mais condecorado da Segunda Guerra Mundial, mas cuja carreira cinematográfica era limitada a alguns papéis secundários. Huston disse que estava tendo dificuldades em persuadir os produtores: “Eles prefeririam um medalhão”, disse indignado. “É que eles não vêem Audie do mesmo modo que eu vejo. Essa criatura pequena é de olhar tão doce! Mas na guerra se transformava completamente e saia por conta própria a descobrir alemães para matar. É um pequeno e amável matador” (pg. 114).Em”Cinema e Outras Reportagens”, trad. de Maria Silviano silva, editora AGIR – Rio de Janeiro, 1977.
MICKY MARCY:
“É difícil explicar cientificamente o sucesso de Brigitte Bardot, feito de um complexo de fatores. Além de sua presença magnética na tela, devem ter contribuído a propaganda das empresas cinematográficas e os golpes publicitários provocados pelos inúmeros escândalos que sempre acompanharam sua vida particular – para muito, bem mais picante do que os papéis vividos nos filmes. Depois de separar-se de Vadim, em 1956,, circulou por diversos”maridos”, além de incontáveis “casinhos” mal revelados pelas colunas fofoqueiras dos jornais. Depois de Jean Louis Trintignant, vieram o cantor Sacha Distel, Jacques Charrier (com o qual se casou e teve um filho), o célebre diretor François Truffant, o ator Samy Frei, o brasileiro Bob Zaguri, o playboy Günter Sachs...” (pag. 19). Em “A Vida Íntima de Brigitte Bardot”, trad. de Fiorani Defino, Edit. TAIKA, São Paulo, SP, 1977.
IARA RODRIGUES E OUTROS:
Mini-biografias das seguintes estrelas: Isabelle Adjani, Anouk Aimeé, Nancy Allen, Mia Farrow, Tânia Alves, Julie Andrews, Ann-Margret, Laura Antonelli, Anne Archer, Fanny Ardant,Rosanna Arquette, Elizabeth Ashley, Stephane Audran,Lauren Bacall, Pamela Reed, Anne Bancoft, Brigitte Bardot, Ellen Barkin,Kim Basinzer,Norma Bengel, Ingrid Bergman,Jaqueline Bisset,Karen Black, Linda Blair, Débora Bloch, Katharine Hepburn, Sandrine Bonnaire, Sônia Braga, Ellen Brennan, Lidia Brandi, Genevieve Bujold, Carol Burnett,Ellen Burstyn, Kate Capshaw, Cláudia Cardinale, Louise Cardoso, Leslie Caron,Tônia Carrero, Marcélia Cartaxo, Cláudia Raia, Regina Casé, Joanna Cassidy, Kim Cattall, Geraldine Chaplin.... Assim segue a relação, acompanhada de textos, em 86 páginas num total de 448 páginas.Belas mulheres, grandes talentos, colírios nos olhos dos expectadores em todo o mundo. Em “Astros Estrelas e Seus Filmes em Vídeo” – Edit. Nova Cultural, São Paulo,SP, 1990.