– Quando o homem chamado Claro foi à casa do compadre, sabendo que ele estava ausente, para adulterar a comadre Priscila, e estava lá com ela, no bem-bom do leito conjugal, ouviu o alegre latido do cão da casa anunciando que o dono chegava. Ele, mais que depressa, meteu-se debaixo da cama, nuzinho da silva. Esperou o que ia acontecer e teve que engolir o dissabor de ouvir e sentir o bem-bom do casal mesmo em cima da cama que o escondia. Terminada a primeira cópula, o marido acendeu a luz e disse à esposa: “Agora quero tirar uma foda no claro”. Aí o trampolineiro adventício, pensando que o compadre se referia a ele, saiu debaixo da cama e respondeu, enraivecido: “Nimim, não, sô!”
– A esposa fazia greve com o marido desde o dia que ele reclamara da comida dela, que estaria com excesso de sal. E ele, jejuando sexualmente dias e semanas, ficando cada vez mais teso, insistia tanto que ela resolveu dar-lhe uma colher de chá, prontificando-se. E depois das preliminares, quando estava no bem-bom do auge, ela aproveitou para tirar uma casquinha, querendo assim que ele desdissesse o que dissera a respeite de sua arte culinária. E perguntou: “E então? Não sei temperar a comida?” Aí ele, no momento mais auspicioso da transa, elogiou os dotes culinários dela, mas quando sentia que o orgasmo chegava ao fim, fez uma reticência na palavra “mas...”, acrescentando: “Saber temperar você sabe, mas... que o arroz daquele dia estava salgado, ah, isso estava!” Ela estrilou, mas era tarde: ele estava ao lado dela, todo feliz e satisfeito.
– Você prefere sexo anal ou oral? - a pesquisadora (ministra dando mais um fora?) pergunta ao favelado, a quem instruira como evitar filho sem gastar com preservativos. E ele, candidamente responde: “Ara, sá dona, é claro que prefiro o oral, que é de hora em hora, e não o anal, que é de ano em ano. Sou lá algum trouxa?”
– Dizem que a oferta sexual feminina é hoje tão intensa, variada e avassaladora, que os eternos comedores de plantão estão abusando dos estimulantes tipo viagra e cialis. E o índice de mortalidade prematura deles tem aumentado, pois, como se diz, não é só Deus que mata, não.
– O marido poupador e recalcitrante, passeando com a esposa na fazenda do parente que possuía um jumento de raça para enxertar as éguas dos outros fazendeiros, mediante pagamento, ouviu do dono os dizeres, ao apontar o animal; “É o que mais rende dinheiro na fazenda”. “E quantas éguas ele cobre por dia?”, a comadre quis saber. “Umas dez ou doze”, o dono respondeu. Aí ela apertou o braço do marido, a fim de que ele entendesse a indireta. Mas este, não se dando por achado, perguntou ao dono: “Tantas vezes com apenas uma fêmea?” “Não!”, exclamou o dono. Em dez ou mais, é claro”. Aí o marido retribuiu a indireta da esposa, apertando ironicamente o braço dela.
– “Tem comida velha aí?”, o mendigo, na rua, pergunta ao dono da casa, no alto da sacada. “Quê é isso, meu caro. Estou viúvo faz tempo”.
– O casal de sexuagenários chega ao consultório e o médico pergunta logo ao marido: “Vocês ainda tem orgasmos?” E ele, sem saber responder, transfere a pergunta à esposa: “Maria, ainda temos orgasmos?” E ela, sem pestanejar, responde: Não, só temos golden cross”.
– Outro senhor de idade acompanhava o exame físico que o médico fazia em sua esposa, também de idade. Ele apalpava no pescoço e perguntava: “Dói aqui?” ela respondia que não. E ele apalpando as regiões dos pulmões e do coração, perguntava: “E aqui, dói?” Ela continuava dizendo não até quando ele apalpava as regiões lombar e abdominal, mas quando ia descer as apalpações, o marido, solícito e taxativo, interveio, dizendo ao médico: “Daqui pra baixo o senhor pergunta e eu apalpo.”
– Perguntada por uma confidente íntima por que seus muitos filhos eram todos parecidos com o marido, tendo ela como tinha tantos amantes, a mulher sacana e voraz, respondeu: “Acontece que meu barco só aceita passageiros quando já está lotado.”
– E na instalação sanitária masculina da rodoviária, um cara diz pro outro: “Os três melhores momentos de nossa vida são: “Mijar peidando; cagar fumando; e meter beijando”.
– No penumbroso leito conjugal: o pai queria, a mãe não queria, o meninozinho no berço ouvia atenciosamente. O pai queria escrever uma carta (era o código que usavam para ludibriar o pequerrucho), a mãe recusava, alegando que sua máquina estava com a fita vermelha. Ele, desconfiado que ela estaria enrolando, insistiu até desistir. Foi ao banheiro, demorou um tempão e quando voltou, ela tinha resolvido, disse que a tinta tinha enegrecido, e que a carta então podia ser escrita. “Agora é tarde”, ele disse. Escrevi a carta à mão mesmo”.